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Um novo golpe contra aposentados e pensionistas está em circulação e o Instituto Nacional do Seguro Social emite um alerta. A fraude consiste em um aviso falso de que os segurados foram incluídos em uma suposta lista de pedidos de benefícios negados pelo Instituto.

A tentativa de golpe foi descoberta quando um segurado do Rio de Janeiro foi notificado por um oficial de justiça sobre uma ação judicial registrada em seu nome. Esse processo tentava reverter um alegado “indeferimento” do benefício, com a argumentação de que a concessão do benefício havia sido negada e lista em uma suposta relação de solicitações não liberadas pelo INSS.

Diante disso, o INSS foi procurado e o coordenador de Gestão de Benefícios (Coben) da Superintendência Regional do Instituto no Estado do Rio, Flávio Souza, explicou que o órgão não recebeu uma notificação judicial solicitando manifestação oficial sobre essa “lista de indeferimentos”.

Souza ainda alega que na ação o juiz solicitou uma resposta formal sobre a existência dessa listagem mencionada no processo e, em sua resposta, o INSS informou que não possui qualquer relação pública de benefícios negados com dados acessíveis por terceiros.

O coordenador da Coben ainda esclarece que os resultados de requerimentos são divulgados somente aos segurados e representantes legais devidamente cadastrados e, a situação, conforme relata, chamou a atenção pelo fato de o segurado ter sido notificado por um oficial de justiça, com base em uma suposta relação publicada pelo INSS.

Em vista disso, o coordenador reforça a importância de os segurados protegerem seus dados pessoais para evitar golpes, orientando que o próprio INSS não compartilha informações confidenciais com terceiros e que, se necessário, entra em contato com o segurado.

“Somente os segurados ou seus procuradores têm acesso aos dados. Por isso, é fundamental desconfiar sempre que um estranho oferecer serviços em nome do INSS”, afirmou Souza.

Em caso de suspeita de fraude, o segurado deverá registrar a ocorrência pelo canal Fala.br ou pelo telefone 135 e, se achar necessário, a polícia também pode ser acionada para investigar a situação.

Com informações da Exame