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De acordo com dados do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Brasil registrou um aumento de 20,45% nas contratações de jovens aprendizes nos primeiros dois meses de 2025, totalizando 34.821 novos contratos.  

Somente em fevereiro, o saldo positivo foi de 22.333 contratos, número 19,03% superior ao registrado no mesmo mês de 2024.

A indústria foi o setor que mais impulsionou as contratações no início do ano, com um saldo líquido de 29.914 aprendizes. Em seguida, aparecem:

• Construção civil: 3.316 contratações;
• Serviços: 1.249 contratações;
• Agropecuária: 751 contratações.

Já o comércio teve resultado negativo, com 409 desligamentos a mais que admissões no período.

Em fevereiro, foram registradas 76.694 admissões e 54.361 desligamentos de aprendizes em todo o país.

Perfil dos jovens contratados

Entre os novos aprendizes contratados em fevereiro:

• 57,24% têm até 17 anos;
• 52,34% são mulheres;
• 45,44% estão cursando o ensino médio.

Esses números reforçam o caráter social e formativo do programa, que permite aos jovens conciliar trabalho e estudo com todos os direitos garantidos.

O número total de contratos ativos de aprendizagem vem crescendo de forma consistente. Em fevereiro de 2025, o país alcançou 633.720 vínculos, um crescimento de 33,52% em cinco anos — em fevereiro de 2020, eram 474.630.

O que diz a Lei da Aprendizagem?

Empresas de médio e grande porte devem manter entre 5% e 15% de aprendizes em seu quadro de funcionários. Podem participar jovens entre 14 e 24 anos, desde que estejam frequentando a escola.

O contrato pode durar até dois anos e garante todos os direitos trabalhistas:

• Carteira assinada;
• Salário compatível;
• 13º salário;
• Férias remuneradas;
• Vale-transporte.

A formação teórica é feita por entidades qualificadoras, que também acompanham a aplicação prática nas empresas.

Consulte aqui as entidades qualificadas na sua cidade e acesse o painel de dados da aprendizagem no Brasil.

Com informações do MTE